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Autenticidade ou oportunismo? O que o público realmente espera das marcas

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Três datas sagradas. Três fés diferentes. Uma só pergunta para as marcas: o que você realmente acredita?

Neste ano, o Ramadã, a Páscoa e o Pessach se alinharam no calendário como nunca. Um alinhamento raro de significados, tradições e comunidades. Uma sinfonia espiritual — e uma baita provocação para o marketing.

Porque quando tudo converge, o discurso genérico escancara sua fragilidade.

Algumas marcas tentaram ser universais, falando de amor, esperança e união. Outras segmentaram suas mensagens, mirando comunidades específicas. Mas a grande questão não é o que foi dito. É como — e por quê.

O que importa mesmo: intenção e direção

Campanha nenhuma vive sozinha. Toda peça de marketing tem uma função dentro da engrenagem: gerar valor. Pode ser awareness, conversão, fidelização ou posicionamento. Isso precisa estar claro desde o início.

Quando se fala com uma audiência massiva, faz sentido optar por mensagens amplas. É a velha lógica da mídia de massa: falar com todos, mesmo que de forma genérica, para se manter presente na lembrança coletiva. Funciona? Em parte, sim. Mas não emociona. Não cria vínculo.

Agora, se você é uma marca em ascensão, que está ganhando espaço e tentando construir comunidade, talvez o caminho seja o oposto. Menos generalização, mais conexão real. Falar com profundidade com quem realmente importa agora. Ser específico, e não superficial.

Data comemorativa não é desculpa

Existe uma linha muito tênue entre respeito e oportunismo. E quem cruza essa linha, perde o jogo.

O público de hoje enxerga tudo. Ele sente quando uma marca está apenas se aproveitando da ocasião. Ele reconhece o post genérico de Páscoa, o carrossel de Ramadã sem contexto, a hashtag de Pessach jogada no feed.

E o resultado? Rejeição. Silenciosa ou ruidosa, mas sempre fatal para a reputação.

Autenticidade não é opcional. Ou você fala com verdade, ou melhor ficar em silêncio.

ESG sem alma é só PowerPoint

Tem muito discurso bonito por aí. Relatórios robustos, metas ESG, selos verdes e promessas inclusivas. Mas quando chega a hora de comunicar com o mundo real, vira tudo espuma.

O tal do “greenwashing” virou símbolo disso: campanhas ecológicas com zero compromisso real. E agora começa a aparecer também o “soulwashing” — aquela maquiagem emocional onde a marca finge ter alma, consciência, empatia… mas só até o próximo relatório trimestral.

Não adianta citar diversidade se você não conversa com ela de verdade. Não adianta falar de inclusão se o seu conteúdo não inclui ninguém. E não adianta se dizer responsável socialmente se sua comunicação ignora o contexto cultural e espiritual das pessoas com quem você quer se conectar.

No fim das contas, é sobre verdade

A comunicação só funciona quando é coerente. Não só com o seu branding, mas com o mundo ao redor.

A boa notícia? As pessoas estão cada vez mais abertas para marcas que erram tentando acertar, desde que estejam tentando de verdade. Desde que haja propósito, contexto e consistência.

A má notícia? Não existe mais espaço para quem comunica sem alma.

Por isso, na dúvida, escolha sempre a autenticidade. Com o público, com o momento, com a essência da sua marca. Porque, no final, só a verdade constrói valor. E só ela é capaz de atravessar calendários, culturas e crenças.

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